100 anos em 1: A história
de Cristalina contada por Eliézer Bispo, um cristalinense
O
nobre jornalista e amigo Eliézer Bispo, está elaborando e escrevendo o livro
que irá marcar positivamente o centenário da nossa amada Cristalina.
Em
julho de 2016, Cristalina comemorará 100 anos de emancipação política e
administrativa e atento a este fato histórico, Eliézer vem fazendo um trabalho
cuidadoso de levantamento de informações, fotografias e fatos da vida e do
cotidiano dos nossos irmãos cristalinenses e das suas contribuições para a
história da nossa cidade.
Nesse
caminho, de antes e até a contemporaneidade, personagens e cidadãos ilustres da
nossa história vão fazer parte da importante publicação. Dentre eles, posso
citar algumas pessoas notáveis, já indicadas por Eliézer, dentre tantos outros,
tais como Cordelino Lopes, Terezinha Ribeiro Aguiar, Nei Nunes de Oliveira, Germano
de Oliveira Melo, Augusto Peixoto, Fritz Mohn, Fatima Chaud Salles, Rosa Benteo
Andre, Gema Galgane Lopes, Ivone Scartezini, Ruth Reinaldo Lisboa, Dr. Antonio
Fernandes Boasorte, Aurora Ramos Attiê, Apolônio Machado da Silva, Zé Abrão
(José Ribeiro de Faria), Ananias Alves Rodrigues e muitos mais personagens da
nossa história.
Resolvi
escrever hoje sobre este assunto para, além de prestigiar o notável trabalho de
Eliézer, enaltecer que viver é ter historia para contar.
Frequentemente
nos deparamos com pessoas que não ligam muito para a história, ou seja, não
valorizam a história por não considerá-la algo importante. Essa é uma tendência
muito comum em nossos dias: o desprezo ou indiferença em relação à história,
como se fosse algo dispensável, algo que só interessa a estudiosos ou
diletantes.
E
isso é lamentável, além de perigoso. Lamentável porque devido a esse
desinteresse, as pessoas deixam de conhecer muitas coisas valiosas que poderiam
enriquecer as suas vidas e dar-lhes maior apreço por tantas realidades que as
cercam. Perigosa porque a história é repleta de lições e advertências sobre
coisas muito sérias, e quando as pessoas a ignoram, deixam de aprender com ela
e correm o risco de repetir os seus erros.
Mas
mesmo que não valorizem a história no sentido amplo, a maior parte das pessoas
até que se preocupam com ela num âmbito mais restrito; pessoal. Por exemplo:
quase todas as pessoas têm curiosidade em conhecer a sua árvore genealógica, em
obter informações sobre a sua família, os seus antepassados. Gostam também de
relembrar os eventos importantes da sua vida e essa é uma das razões porque
temos álbuns de fotografias, escrevemos diários, contamos “casos” e comemoramos
datas especiais.
O
fato é simplesmente o de que a história, mesmo que apenas pessoal e familiar,
tem a ver com quem nós somos, com a nossa identidade como seres humanos. Quem
não conhece a sua história, fica privado dos seus referenciais, das suas
raízes.
Por
isso é que acho que devemos, todos, tanto quanto possível, procurarmos ajudar a
escrever a nossa história, a história da nossa amada Cristalina, cidade que
precisa de tantas coisas e de tantas melhorias e o registro da nossa história
irá nos ajudar a entender os aspectos positivos do nosso patrimônio cultural.
Portanto,
devemos ter em mente que para recordar a história é preciso conhecê-la. E só
podemos conhecê-la pesquisando e registrando os dados importantes da evolução
da nossa cidade e da sociedade.
A
história pode nos ajudar a viver melhor o presente e a construir um futuro mais
promissor. Uma coisa de que nunca se deve esquecer é o fato de que todos nós
somos parte do grande fluxo da história e de que continuamos a escrevê-la no
presente, com as nossas ações, com a nossa vida e com os nossos atos.