segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Castelo Branco: "Cristalina precisa de uma revolução pelo voto! Precisamos ser revolucionários!"


O advogado Castelo Branco quer concorrer ao cargo de prefeito no ano do centenário de Cristalina

Castelo Branco: "Cristalina precisa de uma revolução pelo voto! Precisamos ser revolucionários!"

Pré candidato a prefeito de Cristalina nas eleições de 2016, presidente do Partido Verde (43), Suplente de Vereador diplomado nas eleições de 2012, Cidadão Honorífico Cristalinense e ex Procurador Geral do Município de Cristalina, o advogado Guilherme Castelo Branco diz que vai surpreender nas eleições e quer distância das brigas políticas dos velhos grupos. Castelo Branco, como é chamado pela população cristalinense, concedeu a seguinte entrevista:

O Sudeste Goiano: O senhor vem dizendo, desde o ano passado, que está se afastando de setores de um grupo que se auto intitulou "grupo de oposição". Porque decidiu fazer isso?

Castelo Branco: Venho há tempos dizendo que não é possível ganhar a eleição fazendo política com o fígado, com ódio ou revanchismos e não com a razão, o que é um erro. Não consigo ser assim; e nem quero ser assim. Eu já disse que um grupo político errar uma vez, faz parte. Mas errar duas vezes, é burrice. Também já disse que não participo de jogos de cartas marcadas. Não tenho tempo a perder e nem faz parte da minha personalidade ficar fingindo que está tudo bem, quando não está.

O Sudeste Goiano: E que setores da oposição são estes aos quais o senhor se refere?

Castelo Branco: Me refiro especificamente ao mesmo grupo que decidiu, desde um ano antes, ainda em 2011, que Edu Martini seria o candidato a prefeito em 2012 e ficaram fingindo que "o melhor nas pesquisas" seria o candidato, só para deixarem passar o tempo para esgotar as forças dos outros pré candidatos que, desmobilizados, foram sumariamente arrastados até a data das convenções e não tiveram mais tempo para organizar uma candidatura viável. Edu perdeu em 2012 e agora estão "chocando" o que denomino de Edu II, segmentado para defender interesses de um grupo específico e que vai quebrar a cara logo de saída.

O Sudeste Goiano: Mas o senhor não acha fundamental que haja união para enfrentar o grupo de Luiz Attié?

Castelo Branco: Claro que acho, mas não posso me unir ao que considero um atraso político. Cristalina precisa de uma revolução pelo voto! Precisamos ser revolucionários! Estou preocupado com as pessoas, com a população, com a segurança dos nossos filhos nas portas das escolas e com a nossa segurança mesmo, em nossos lares e trabalho. Estou preocupado com a regularização das escrituras das nossas casas, com a infraestrutura de água e esgoto e em melhorar o atendimento nas áreas de saúde, e educação, notadamente no que se refere à merenda e transporte escolar. Não estou nem aí para a perda de tempo com brigas políticas infrutíferas e a eterna vaidade de quem "se acha demais". Quero é trabalhar pelas pessoas.

O Sudeste Goiano: Mas há setores da oposição que o senhor considera estar ao lado...

Castelo Branco: Tenho bons amigos em todos os setores políticos, tanto da oposição quanto da situação e respeito as circunstâncias de cada um. Profissionalmente, como advogado por exemplo, atuo em defesa tanto para pessoas vinculadas à situação quanto à oposição. Todos me respeitam e por isso me concedem a honra de defender também os seus direitos.

O Sudeste Goiano: O senhor acha que tem "inimigos" políticos?

Castelo Branco: No âmbito político, ao mesmo tempo em que gosto muito e me dou muito bem com Castro Neto e dona Fátima, também gosto muito e me dou muito bem com Antonino Andrade e dona Neide. Enfim, é uma situação em que me sinto muito à vontade, pois não tenho inimigos. O cara pode até não gostar de mim por conta de um processo ou de uma palavra ou opinião mais dura, mas inimigos, não tenho. Gosto mesmo é de defender os trabalhadores de Cristalina e todo mundo sabe disso. Se alguém fica com raiva de mim, paciência. Não personalizo ação, luto pelos direitos dos que mais precisam.

O Sudeste Goiano: E como o senhor pretende liderar seu grupo nas próximas eleições?

Castelo Branco: Nossa amada Cristalina faz 99 anos. Em 2016, em seu centenário, ainda teremos graves dificuldades sociais e de infraestrutura. O fato é que fazem muito pouco para mudá-la. Então, como começar a fazer essa mudança? Ao meu ver, precisamos nos afastar das "brigas" dos grupos velhos da política local, que sempre tentam polarizar as discussões em dois grupos e vão se sucedendo no exercício do poder e não fazem nada; nem um, nem outro. Aliás, o que fazem é ficar perseguindo pessoas e notadamente servidores públicos que não sejam "afinados" com suas determinações. Um saco isso. Precisamos é construir uma articulação política com os cidadãos, uma articulação social e econômica capaz de comprometer a sociedade e os sucessivos governos com uma agenda composta de um conjunto de metas destinadas à promoção da qualidade de vida de Cristalina e de sua população.

O Sudeste Goiano: Então buscará uma articulação direto com o população?

Castelo Branco: Sim, claro. E óbvio que busco também afinar entendimentos com pessoas que acho que querem fazer parte dessa transformação. Todos sabem que considero Rosivaldo Pelota e Marquinho Abrão meus amigos e queria muito que eles fizessem parte desse processo comigo. Ao mesmo tempo, não podemos deixar de considerar a importância do PSDB nesse contexto, que é o partido do governador e ao qual o meu partido, o PV, é coligado em âmbito estadual. Tenho tido uma relação muito gentil, cordial e espero que frutífera com o Joãosinho Fachinello, que é o atual presidente do PSDB, partido aliás, onde tenho bons amigos filiados, como por exemplo, o Dr. Gesmar Estevão, que acho que tem muito a somar nas próximas eleições. Gostei muito de conversar também com o Fábio de Queiroz (Fabinho, da dupla Fábio e Fabiano) que esteve na minha casa no ano passado e venho tentando mostrar a importância da sua participação no processo eleitoral do ano que vem. Enfim, são várias as pessoas que também querem uma mudança total de políticos.

O Sudeste Goiano: Como o senhor acha que Luiz Attié deixará o município em 2016?

Castelo Branco: Claro que há uma conjuntura de ações a serem tomadas no início de um mandato e a primeira coisa é "tomar pé" da situação em que se encontrarão os dados primários do município a fim de que se possa tomar as primeiras providências necessárias. Acho que haverá um déficit financeiro no município, um passivo financeiro alto a ser honrado pelo sucessor de Attié. Mas como não há transparência das atuais contas municipais, ficamos sem ter um parâmetro real, mas não vislumbro um quadro muito promissor não. Mas não gosto dessa coisa de ficar olhando para trás, perseguindo, achando erros dos outros para isso ou aquilo. Acho que se quisermos fazer Cristalina avançar, temos que olhar e andar para a frente. Luiz Attié foi eleito e reeleito prefeito de Cristalina em 2008 e 2012 e vai terminar seu mandato. Se o povo da nossa cidade assim o quis, ele deve ter seus méritos. Não vou discutir isso. Quero olhar para a frente, pois muito há ainda a se fazer. E não se perca de vista um fato: com a máquina administrativa na mão, Luiz Attié vai acabar elegendo a maioria de vereadores em 2016 e vai dar muito trabalho se o prefeito eleito vier a ser da atual oposição. Podem esperar.

O Sudeste Goiano: O senhor acha que há algo específico que dificulta o desenvolvimento de Cristalina?

Castelo Branco: Acho, acho sim. Acho que o Cartório de Registro de Imóveis precisa otimizar suas ações cartoriais e registrais para acelerar a regularização dos imóveis. Acho que talvez fazer um curso de atualização, ou pedir um apoio ou ajuda dos órgãos competentes do TJGO lá em Goiânia ou na Corregedoria de Justiça, mas algo precisa ser feito para regularizar a questão dos limites urbanos da cidade e a regularização fundiária do município e a escrituração das nossas casas. Se um dia eu for prefeito de Cristalina, vou enfrentar esse assunto com toda a determinação.

O Sudeste Goiano: O senhor então pretende ser candidato a prefeito de Cristalina?

Castelo Branco: Sim. Sou pré candidato a prefeito de Cristalina, sem dúvida. Estou pronto! Conheço profundamente a máquina administrativa municipal e a legislação que rege o nosso município. Conheço as nossas necessidades imediatas e sei bem o que preciso fazer. Tenho boa vontade para conversar e estar ao lado de todos. Quero convergência e união. Não quero desagregar. Quero saneamento básico, água nas torneiras das nossas casas, hospital eficiente, educação eficaz, amorosa e respeitosa às nossas crianças. Quero apoio à agricultura familiar ao mesmo tempo em que quero que os fazendeiros consigam transportar suas produções com segurança e rapidez, com o mínimo de perda de grãos possível. Quero o melhor para os servidores públicos municipais também, que tenham os seus direitos garantidos e pagos, inclusive os retroativos. Quero uma Guarda Municipal forte e ostensiva, bem remunerada e estruturada e protegendo mais que prédios públicos, mas sim, protegendo os cidadãos cristalinenses. Ao mesmo tempo em que quero garantir que os jovens que curtem som automotivo tenham onde se divertir, quero garantir a quem quiser dormir que tenha paz, sossego e silêncio. Enfim, tem lugar para todos, é só querer fazer!

O Sudeste Goiano: Para finalizar, qual seria a sua mensagem à população?

Castelo Branco: Eu tenho um compromisso com Cristalina. Das minhas quatro filhas, duas são cristalinenses; a Maria e a Ana e temos buscado criar um ambiente saudável de vida para nossas pequenas filhas. Aqui eu trabalho e aqui eu vivo e aqui eu vou viver o resto da minha vida, portanto, acho que em 2016 precisamos de um candidato a prefeito que seja comprometido, por toda a vida, com Cristalina!

sábado, 26 de setembro de 2015

Proteger a carteira dos cidadãos e proteger os serviços públicos



Proteger a carteira dos cidadãos e proteger os serviços públicos
Guilherme Castelo Branco é advogado, presidente do Partido Verde em Cristalina/GO (PV43), Suplente de Vereador diplomado nas eleições de 2012, Cidadão Honorífico Cristalinense e ex Procurador Geral do Município de Cristalina

         Fico observando que em nossa cidade, Cristalina, se diz que nunca tem dinheiro para investimento em coisas necessárias para o bem estar da população.

         Margaret Thatcher, que foi provavelmente a maior estadista que os britânicos tiveram, há décadas atrás fez um discurso que simplifica bem como deve ser tratado, pelo gestor público, o dinheiro dos contribuintes. Leiam que discurso mais atual:

"...Um dos grande debates do nosso tempo é sobre quanto do seu dinheiro deve ser gasto pelo Estado e com quanto você deve ficar para gastar com a sua família.

Não nos esqueçamos nunca desta verdade fundamental: o Estado não tem outra fonte de recursos além do dinheiro que as pessoas ganham por si próprias.

Se o Estado deseja gastar mais, ele só pode fazê-lo tomando emprestado sua poupança ou te cobrando mais tributos. E é melhor não pensar que outra pessoa vai pagar. Essa outra pessoa é você.
Não existe esta coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos.

A prosperidade não virá por inventarmos mais e mais programas generosos de gastos públicos. Você não enriquece por pedir outro talão de cheques ao banco. E nenhuma nação jamais se tornou próspera por tributar seus cidadãos além de sua capacidade de pagar. Nós temos o dever de garantir que cada centavo que arrecadamos com a tributação seja gasto bem e sabiamente.

Proteger a carteira dos cidadãos, proteger os serviços públicos. Essas são nossas duas maiores tarefas e ambas devem ser conciliadas.

Como seria prazeroso, como seria popular dizer: ‘gaste mais nisso, gaste mais naquilo’. É claro que todos nós temos causas favoritas. Eu, pelo menos, tenho. Mas alguém tem que fazer as contas. Toda empresa tem de fazê-lo, toda dona de casa tem de fazê-lo, todo governo deve fazê-lo e este irá fazê-lo..."

         Surpreendente como as palavras são atuais e se aplicam facilmente à realidade dos nossos dias.

         O nosso problema atual está na mais absoluta falta de transparência dos gastos do dinheiro dos contribuintes e quando há informação, o acesso é de difícil compreensão. Devemos avançar mais.

         Toda essa questão é parte de outra, bem mais ampla: a ausência de informações sobre a eficácia da aplicação e do uso do dinheiro do contribuinte cristalinense no pagamento por produtos e serviços à prefeitura municipal. É preciso instituir um sistema de avaliação do resultado dos gastos públicos.

         Se liguem nisso; ano que vem tem eleições!

segunda-feira, 22 de junho de 2015

Precisamos escrever a nossa história


100 anos em 1: A história de Cristalina contada por Eliézer Bispo, um cristalinense
 


O nobre jornalista e amigo Eliézer Bispo, está elaborando e escrevendo o livro que irá marcar positivamente o centenário da nossa amada Cristalina.

Em julho de 2016, Cristalina comemorará 100 anos de emancipação política e administrativa e atento a este fato histórico, Eliézer vem fazendo um trabalho cuidadoso de levantamento de informações, fotografias e fatos da vida e do cotidiano dos nossos irmãos cristalinenses e das suas contribuições para a história da nossa cidade.

Nesse caminho, de antes e até a contemporaneidade, personagens e cidadãos ilustres da nossa história vão fazer parte da importante publicação. Dentre eles, posso citar algumas pessoas notáveis, já indicadas por Eliézer, dentre tantos outros, tais como Cordelino Lopes, Terezinha Ribeiro Aguiar, Nei Nunes de Oliveira, Germano de Oliveira Melo, Augusto Peixoto, Fritz Mohn, Fatima Chaud Salles, Rosa Benteo Andre, Gema Galgane Lopes, Ivone Scartezini, Ruth Reinaldo Lisboa, Dr. Antonio Fernandes Boasorte, Aurora Ramos Attiê, Apolônio Machado da Silva, Zé Abrão (José Ribeiro de Faria), Ananias Alves Rodrigues e muitos mais personagens da nossa história.

Resolvi escrever hoje sobre este assunto para, além de prestigiar o notável trabalho de Eliézer, enaltecer que viver é ter historia para contar.

Frequentemente nos deparamos com pessoas que não ligam muito para a história, ou seja, não valorizam a história por não considerá-la algo importante. Essa é uma tendência muito comum em nossos dias: o desprezo ou indiferença em relação à história, como se fosse algo dispensável, algo que só interessa a estudiosos ou diletantes.

E isso é lamentável, além de perigoso. Lamentável porque devido a esse desinteresse, as pessoas deixam de conhecer muitas coisas valiosas que poderiam enriquecer as suas vidas e dar-lhes maior apreço por tantas realidades que as cercam. Perigosa porque a história é repleta de lições e advertências sobre coisas muito sérias, e quando as pessoas a ignoram, deixam de aprender com ela e correm o risco de repetir os seus erros.

Mas mesmo que não valorizem a história no sentido amplo, a maior parte das pessoas até que se preocupam com ela num âmbito mais restrito; pessoal. Por exemplo: quase todas as pessoas têm curiosidade em conhecer a sua árvore genealógica, em obter informações sobre a sua família, os seus antepassados. Gostam também de relembrar os eventos importantes da sua vida e essa é uma das razões porque temos álbuns de fotografias, escrevemos diários, contamos “casos” e comemoramos datas especiais.

O fato é simplesmente o de que a história, mesmo que apenas pessoal e familiar, tem a ver com quem nós somos, com a nossa identidade como seres humanos. Quem não conhece a sua história, fica privado dos seus referenciais, das suas raízes.

Por isso é que acho que devemos, todos, tanto quanto possível, procurarmos ajudar a escrever a nossa história, a história da nossa amada Cristalina, cidade que precisa de tantas coisas e de tantas melhorias e o registro da nossa história irá nos ajudar a entender os aspectos positivos do nosso patrimônio cultural.

Portanto, devemos ter em mente que para recordar a história é preciso conhecê-la. E só podemos conhecê-la pesquisando e registrando os dados importantes da evolução da nossa cidade e da sociedade.

A história pode nos ajudar a viver melhor o presente e a construir um futuro mais promissor. Uma coisa de que nunca se deve esquecer é o fato de que todos nós somos parte do grande fluxo da história e de que continuamos a escrevê-la no presente, com as nossas ações, com a nossa vida e com os nossos atos.

Salve, salve Cristalina!!! Quem acredita, sempre alcança!!! 2016 está chegando e vamos fazer história!!!

Começa a corrida pela prefeitura de Cristalina



Castelo Branco está convicto da candidatura em 2016

Há nomes que não estão ligados nem a situação e nem à oposição. É o caso do advogado Guilherme Castelo Branco, presidente do PV e que se prepara para a disputa. Castelo Branco acredita que não é um nome que representa uma segmentação, mas que, segundo seus próprios argumentos, está diretamente ligado ao desejo de mudança de muitos cidadãos que o procuram diariamente para debater o descontentamento com a administração e várias questões que afetam o dia a dia de Cristalina. - JORNAL DE CRISTALINA Junho de 2015