sexta-feira, 27 de setembro de 2013
domingo, 15 de setembro de 2013
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Prefeitos Presidiários?
quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Amar o próximo...
Guilherme Castelo
Branco é advogado dos trabalhadores de Cristalina
e suplente de vereador
pelo Partido Verde (43)
|
A assistência social
do município precisa melhorar
As
políticas de assistência social se constituem em um direito do cidadão e dever
do Estado, é Política de Seguridade Social não contributiva, que provê os
mínimos sociais, realizada através de um conjunto integrado de iniciativa
pública e da sociedade, para garantir o atendimento às necessidades sociais.
Não
há, hoje, uma política municipal com estratégias e coordenação das ações possíveis
de serem oferecidas à população carente, identificáveis por sua vulnerabilidade
social e pessoal. Nossa cidade de Cristalina, quase centenária e com seus 50
mil habitantes, está inerte a essa realidade.
O
CRAS, uma Unidade Pública de Atendimento Básico e Preventivo à população da
região onde está instalada, é a responsável por atender, encaminhar e registrar
as famílias em situação de vulnerabilidade. Mas todo o foco da Assistência
Social deve evoluir para ações coordenadas e mais próximas dos cidadãos.
É
necessário avançar também na atuação de casos de violação de direitos contra
crianças (trabalho infantil, exploração sexual, abandono), mulheres e idosos, e
ter o sistema integrado entre os projetos de Assistência Social, Educação e
Saúde. Para tudo isso existem verbas de custeio do Governo Estadual e Federal.
Tenho
andado muito pelos bairros e conversado com as pessoas nas suas casas para ver
a sua realidade. Muitos problemas são evidentes no dia a dia dos nossos irmãos
cristalinenses e que poderiam ter o auxílio do poder público para resolver
efetivamente os problemas ou, ao menos, minimizar os sofrimentos.
O
Município de Cristalina precisa imediatamente modernizar as suas ações de
assistência social, com uma estruturação da rede socioassistencial que,
repita-se, envolva e integre projetos de Assistência Social, Educação e Saúde.
São reformas estruturais na área de Assistência que ainda não foram
implementadas e a população deve participar dos órgãos de discussão como os
Conselhos Municipais.
É
fundamental, também, o compromisso do poder público municipal de co-financiar as ações de Assistência Social:
uma das primeiras questões é a sustentabilidade
e planejamento financeiro das ações socioassistenciais.
Tradicionalmente,
o poder público municipal vê a partilha de recursos municipais (subvenção
social) às entidades ativas, como uma característica de “ajuda” ao custeio das
mesmas. Não é e não pode ser visto assim pelo poder público municipal!
A
ideia de subvenção deve dar lugar ao “co-financiamento” municipal, algo que
significa um compromisso permanente do Executivo Municipal nas ações da rede
socioassistencial, não mais visto como “auxílio”.
[Tenho andado muito pelos bairros e
conversado com as pessoas nas suas casas para ver a sua realidade. Muitos
problemas são evidentes no dia a dia dos nossos irmãos cristalinenses e que
poderiam ter o auxílio do poder público para resolver efetivamente os problemas
ou, ao menos, minimizar os sofrimentos]
Muito
além da troca de palavras é a troca de atitude: a rede de serviços de
Assistência Social deve ser valorizada e co-financiada com recursos do
Município.
É
necessário que haja o co-financiamento às entidades que realizam ações básicas,
como creches, Apae, auxilio às mulheres e idosos e a entidades que executem
serviços como as medidas sócio-educativas para adolescentes em conflito com a
lei (que desde 01/01/2010 é de responsabilidade do município) e o ProJovem Adolescente.
Mudando
atitudes e integrando as ações, com a participação ativa nas discussões e
planejamento através dos Conselhos Municipais, a transparência nas decisões e
avaliação sistemática do planejamento realizado, iniciar-se-á um o processo de
consolidação da política municipal de Assistência Social.
APAE's, um serviço fundamental!
Tenho
acompanhado os debates sobre a questão da matrícula no sistema educacional das pessoas
com necessidades especiais. A afirmação é a de que as matrículas de todas as
pessoas com deficiência se darão na escola comum.
Estou
convencido de que, aqui em Cristalina, o nosso sistema educacional não tem
condições de absorver todas as matrículas de pessoas com deficiência, em função
da diversidade dessas deficiências existentes e da absoluta falta de estrutura
física para esse atendimento.
É
necessário, para essas ações, ter um atendimento fonoaudiológico, ações
diferenciadas, professores especializados, salas com um menor número de pessoas,
além de atenção especialíssima para deficientes com comprometimentos mais
severos e múltiplos.
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